sábado, 3 de março de 2007

Resposta a umha pergunta


Hoje, entrei, como tenho por costume, no blogue do senhor Ninsesabe onde, como também ele te por costume, analisava com muito aprimoramento a situação política do dia a dia da metrópole Madrí. As leas do PP por mor de de Juana, as fachosidades múltiples e várias da rancia e ultrapassada dereita espanhola e demais.
Num dos comentários, li esto:

  1. sarampelo on Marzo 3rd, 2007

    O problema que temos neste reino unha cantidade de xente que non vé máis aló do que poñe as TV e os programas basura. Así nos vai. O gran problema é que moita xuventude está dentro desa cantidade que vive nun claustro sen analizar eses problemas. Me cago no carallo, a xuventude ten que ser revolucionaria, sempre foi.

Voulhe contestar ao senhor Sarampelo o que lhe passa à juventude que não vive idiotizada pola TV com suas O.T., o último modelo de telemóvel ou as publicidades que, como diziam os moços de Golem System, ficam até nas nuvens.

Más de lo mismo: La Kinky Beat

Pasamos la vida entera
de sitio en sitio.
De town en town.
Siempre estamos fuera,
sacrificando horas
pa llenar la nevera.

Quiera o no quiera

cruzamos la frontera.
Somos ya, del gremio,
de la gasolinera.
Pasamos la vida entera

teniendo problemas

con la autoridad.
Estamos perseguidos,
nos tienen reprimidos
y a este paso, acabaremos
algún día extinguidos.
Dicen que fumamos,

dicen que tardamos,

dicen tantas cosas

que acabamos mareados.

Dicen que robamos,

dicen que burlamos.

Dicen tantas cosas

que, al final, nos cabreamos.
Mi música es mi alegría
Y eso es lo que me guía.

Somos prisioneros

del cinturón de seguridad.

Siempre en movimiento!!!
Barcelona, ritmo vital!!!


Evidentemente, cada vez os meios tem mais poder e cada vez são mais mono-colores.
Assim tem à gente narcotiçada com o consumo, a página dos crimes e accidentes, o deporte, e a crónica dos friki-famosos.

Os que não entram em nemhumha dessas categorias, são Ravaleiros. Trabalham, viajam em furgoneta para levar suas músicas polo mundo, tentam reflectir o mundo no que se desenvolvem e seus problemas, são pessoas que vivem no mundo real.

Mas nunca sairam nos meios, nem terám facilidades, nem chegaram ao público maioritário.

Porque ambos, o público e eles, são prisioneiros do cinto de seguridade.

É melhor que a gente escuite a Bisbal, ou a Alejandro Sanz,ou a Paulina Rubio, por pór três exemplos, a todas horas, em todas as emisoras e cadeias...

Para os demais, não hà espaço.
Para o que tem a capacidade de decidir, simplesmente não existem.
Prefire ignora-los.
Porque podem fazer mudar a uni-mono-visão programada para maior glória do Nosso Senhor do Consumo.

Este é o mundo que há dum tempo para aquí.
Eu lembro outros tempos diferentes. Não julgo se melhores ou não.
Simplesmente, diferentes.

3 comentários:

aminhapele disse...

É a primeira visita que faço ao Blog.Gostei muito e vou passar a ser visita frequente.
Continuação de bons postes.

Anônimo disse...

Passei para deixar um abraço fraterno e ver o blogue, sempre de grande valor. Óptimo fim-de-semana.

rifenha disse...

Obrigada polas visitas.
Dades-me ânimo para seguir.
Apertas.