quinta-feira, 1 de março de 2007

O gavilão que torna divo "italiano"


"vita intensa felicita'
a momenti e futuro incerto il
fuoco e l'acqua con certa calma
serata di vento e nostra piccola vita e nostro
grande cuore."

Antonio de La Cuesta, nasce em Burgos, mas passa a meirande parte da sua vida em Irunha -Pamplona-.
Alí começa a tocar em bandas de punk-rock, com algo de hardcore, com temas muito combativos, ao estilo de muitos grupos de Euskadi, até que chega "Tijuana in Blue", grupo de punk que marcou um referente em Euskadi.

Mais tarde, a banda desfaz-se e parte dos seus membros, põem a andar " Kojón Prieto y Los Huajolotes" que, após dumha viagem a México, decidem adicar-se aos corridos e "rancheras" em corpo e alma.
Com a banda multitudinária banda, o seu trabalho durante um tempo, fui cantar e tocar pola comida e a bebida, até que, segundo suas palávras:

" Se dieron cuenta de que con lo que comíamos y bebíamos les resultaba más barato pagarnos un cachet. Y así nos hicimos profesionales".

Durante essa época, compõe canções hoje míticas, como "carcelero" ou um dos mais conhescidos alegatos anti-militaristas, "Insumisión", que fui durante anos o hino das festas de São Fermim.
Precisamente a banda desfaz-se cum bolo multitudinário na praça de touros de Pamplona, não sem antes fazer que a mocidade de todo o estado espanhol cantasse "Insumisión".

Mas seu éxito, fui também sua condena, ja que logo o serviço militar daquela era obrigação e fui à cadeia por insumiso, vagando durante um ano por vinte cárceres diferentes.

E velaí que, quando sai do cárcere, viaja a Itália, e, como jà lhe passara com México, namorou da sua música.

Conesce a Renato Carosone e, à volta, aporta, como não podia ser doutra maneira, na Barcelona Bastarda e mestiça da troupe ravaleira.

Aí, com a colaboração-como não- de Manu Chao, o mestre alquimista, edita "Mondo Dificile", no que colaboram Piluka Aranguren (Kojón Prieto, Amparanoia), Pablo Novoa (Golpes Bajos, La Marabunta), Ricky Ricardo Moreno (Ronaldos, La Marabunta), Tata Quintana, Pablo Navarro, e Nacho Mastretta.

O seu single "Me cago en el amor", é o que o lança , desde Itália, onde acada muito sucesso, ao mundo da fama ,com seu estilo de canções para cantinas e tabernas de pecadores que tanto amolam aos bem-pensantes e respeitosos cidadãos.

"Senza Ritorno" é seu segundo trabalho, esta vez em solitário, mas gravado com músicos profesionais.
Há canções com pedaços em inglês, e mesmo em japonês euskariçado, segundo diz.
Tonino Carotone é mais um personagem, amais de músico, da Barcelona bastarda e viva

Seu lei-motiv:

"Tonino Carotone, Tonino Carotone, m'invitas a una birra ti canto una canzone".







Nenhum comentário: