domingo, 25 de fevereiro de 2007

O moço que disfruta bailando


Essa é a tradução de Cheb Balowsky, o grupo que vos vou apresentar hoje, e que vi só umha vez na Foliada de Lalim, coma a outros grupos ravaleiros. Mas escuito sua música a cotio, porque me abre umha porta à festa em meu coração nómada.
Cheb é umha palavra árabe que significa moço, jove, e alude ao seu cantante,Yaciine Belahcene, um algeriano que levava 19 anos em El Raval.
Balowsky, é um adjectivo derivado do verbo polonés "Balovac", que significa : divertir-se dançando.

O grupo de onze, empezam sua andaina como tal, no ano 2000, encarnando a mais pura esséncia ravaleira: Mestura de músicas, de linguas, culturas...Com tudo esso vão fazendo sua música.

Cantam em:
" Argelino, catalán, castellano, francés, y a veces en euskera, en rumano... hacemos investigación en la lingüística para intentar mandar un mensaje un poco internacionalista. Nuestra música es una herramienta para romper fronteras; nosotros lo tenemos muy claro, no estamos de acuerdo con las fronteras porque crean ignorancia y miedos."
Pois assim é El Raval. Talmente.

Como trabalham?
Pois que sejam eles mesmos quem falem:

"Cada uno tiene su visión de la música y creo que esa es la magia de Cheb Balowsky, que cada uno interpreta la música de una manera distinta y es la mezcla que hay lo que hace que suene. Nadie manda, uno trae un tema y luego hay un trabajo colectivo".

Ou:" Yacine, el "cheb" cantante llegó desde su Argelia natal para echar raíces en Cataluña, donde formó esta gran orquesta mediterránea en la que están presentes el Raí, el reggae, ragga, el funk, aires italianos y del este europeo, el rock... una amalgama de estilos que se vuelven uno solo de la mano de CHEB BALOWSKY. "

"Esta banda arraigada en Barcelona ha sabido mezclar en su taboulé particular un crisol de ritmos que suben del África Negra y del Magreb al Maresme como una caravana festiva y multicolor. Vientos y tambores, instrumentos tradicionales y una producción rockera, convierten a Potiner, su último álbum, en el penúltimo manifiesto de un contagioso mestizaje musical que reivindica el papel de Barcelona como capital de la fusión."

"Cheb Balowsky presentará su segundo disco, Putiner, un álbum producido por Stéphane Carteaux, técnico habitual de directo de la banda y antiguo bajista de Color Humano: Este nuevo trabajo representa un avance en el desarrollo artístico del grupo que se caracteriza por el groove de los temas y su densidad rítmica, cruzando continuamente melodías que giran entre lo flamenco, lo balcánico, lo árabe y lo Mediterráneo, la encrucijada de la banda. Entre las colaboraciones artísticas, cabe destacar las de Kultur Shock, Radio Bemba, Iñigo Muguruza o La Carrau. "


Todas estas opiniões dos entendidos, daram-vos umha ideia do que é a música do Cheb Balowski e sua filosofia.
Até onde eu sei, após o ano 2000, que se jumtam para fazer música, editam tres trabalhos:
O primeiro, no 2001,Bartzeloona.
Em ele juntam violino, saxo, trompeta, piano, bateria e todo tipo de percusões.
Um disco com composições incriveis, porque são coma umha viagem pola variedade e a beleça do mundo a travês da música mágica e livre que fazem estes onze magos:


"Yacine BELAHCENE BENET : voces, karkabús y bendir
Dani CLAVERA FONTQUERNI : batería
Santi EIZAGUIRRE ANGLADA : guitarra y coros
Jordi FERRER SAVALL "TITO" : trompeta y coros
Jordi MARFA VIVES "MARFI" : violín, voces y coros
Marc LLOBERA ESCORCA : Bajo
Arnau OLIVERES KÜNZI : Pilas, campanas, guache y la "flaga"
Daniel PITARCH FERNANDEZ : piano y teclados
Marcel PIE BARBA : saxo alto, voz y coros
Xabi REQUEJO COLOMER "REKE" : Guitarra
Isa VINARDELL FLECK : baile, voz y coros ."

No 2003, editam um novo trabalho "Potiner"-Potiner é o nome em francês para um artesão do barro, um oleiro. Polas beiras das estradas marroquinas frequentadas polos turistas, sempre há postos que oferecem as multicolores peças destes artesãos. As "poterie", onde podes mercar pratos para pendurar da parede ou para comer o cûs-cûs, com dessenhos imaginativos, tradizionais, e preciosos. Também testos para as plantas, cinseiros...São um espectáculo de colorido.

E, por último, no 2005, o último, "Plou Plom". "Chove Chumbo"-

E digo o último, porque eles também se separam, coma já fixeram DUSMINGUET.
Ademais dos discos, participam em muitos encontros de músicos, festivais, concertos, no movemento Luchaamada, como já vimos em Golem System, na Foliada de Lalim, e em muitos mais por toda Europa.
Agora, o seu cantante, leva o seu caminho por separado numha nova formaçao, "Nour" que significa luz, em árabe, onde também se integrarom outros dous músicos da cena barcelonina.
Mas a mim tanto me tem .
Seguirei a disfrutar da sua música alquímica, mesturada, mestiça, multilingue, multicultural, mágica,RAVALEIRA por excelência.
EEEEEEIWA!!!!!
É o berro de guerra dos magrebis quando tão de festa.
Pois esso.
EEEEEEEEEEIIIIWA!!!!!.









2 comentários:

Arale Norimaki disse...

Canto escreveste estes días!! Vou ter que poñerme ao día con tantas recomendacións ;)
Coñecía algunha canción de Cheb Balowsky pero non sabía que foran ravaleiros tamén (e tampouco Dusminguet!!)...é por cousas coma a apaixoante mistura cultural do Raval que me entra a morriña de Barcelona, espero que non a estraguen de todo as inmobiliarias e a cobiza empresarial...

rifenha disse...

Hoje, El Raval, faz de Barcelona umha cidade única, em mestiçagem e músicas. É ponto de referéncia musical para toda Europa e latino-américa, África...
Eu também desejo que a cobiça das inmobiliárias não remate com tudo.
Essas ilhas de liverdade criativa tem de existir para compensar a monotonia gris do neo-capitalismo uniforme das cidades, não?
Disfrutar tem de ser um dereito e um deber.
E que melhor que aquela música que sintoniça com nosso coração...