terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Tiene sabor


Assim vemos que, em aquele 1977 , um jove músico argentino de nome Javier Patrico Perez acudia ao Café Petxina, lugar habitual de reunião e festa, desejosso de parolar com tudo o que se prestasse e muito receptivo a todas as influências que pudesse recolher.
Erão tempos de Vazquez Montalbán, seu grande amigo, da Nova Cançó Catalana, da Sala Zeleste, de começos da "Transición"...

Ao descobrer a rumba, sentiu que dera cum filão auténtico de folclore popular e urbano barcelonês, com sonoridades que podían
infundir umha vida e umha calidez muito especial à experimentação jazz e progressiva que estava de moda entre seus colegas da cidade.

Javier Patricio, Gato Pérez, aplicou-se em restaurar e dignificar a maltratada rumba. Dispuso, para o labor, dum pouco corrente talento poético e da colaboração dos ciganos de la Plaça del Raspall.

El Gato acentuou em suas rumbas o sesgo salseiro e mestiço do género e, com alguns dos seus melhores discos, a principio dos oitenta, volviu a exigir a atenção para aquela música que, con grande intuição, ele perceviu como umha das mais genuinas que tivesse dado Barcelona.

Sem ir mais longe, muitas das suas letras son umha intuiçaõ fixe acerca da natureça, história e potências da rumba e a fusão.

A rumba tinha sabor, mas o mundo da música, dos concertos e do espectáculo, fazia forçar a máquina do seu irregular coração.

Como despedida deste grande artista que fui Gato Pérez, deixo-vos duas canções:

"Se fuerza la máquina"e "Tiene sabor".

Amais dum video adicado a ele e à sua obra.

Muito perto de La Plaça del Raspall, no bairro de Gràcia, na Plaça del Poble Romaní, hoje hà umha pequena pracinha e um pequeno monumento à sua memória.

Proximamente veremos sua influença e seu recordo em muitos artistas que agora agromam por Barcelona.






2 comentários:

Torreira disse...

Moito obrigado polo curso acelerado sobre o Gato Perez srta

rifenha disse...

Gosta você do Gato Pérez? Sou umha apaixoada da música das ruas de Barcelona.
Não sou umha senhorita, mas umha mulher de meio século.
Espero que esta circunstáncia não me faça perder credibilidade, senhor Marlowe.
Se você souber mais cousas, não duvide em trazer para aquí.
Saudos.