domingo, 21 de janeiro de 2007

Okupas


O movemento okupa hà anos que se vem extendendo por Barcelona, sendo assim que a cidade é um ponto de referéncia para os movementos okupas de toda Europa.
Há uns tres anos, vários grupos de música de Barcelona, vencelhados a El Raval, assim coma outros, como por exemplo os galegos jarbanso nejro, começarom umha gira por Alemanha, dentro do movemento chamado LUCHAAMADA.
Eu não são nemhumha autoridade em movementos okupas e demais, mas, quando os moços de Golem System actuarão em Colónia, aló marchamos os cinco da família para os ver. Era no mes de Novembro e os parques e os bosques tavão fermossos com suas folhas douradas.
Passeiando por Koln, percevemos muitas cousas fermosas, que seriõ material mais ajeitado para um fio de viagens, mas, volvendo ao tema que nos okupa, quando o Suso e mais eu decidimos ir por livre, dando um passeio até o lugar do concerto, e depois de patear duas horas, atopamos o lugar, ficamos impresionados:
Aquel lugar erão umhas inmensas naves industriais abandonadas, na banda esquerda do rio Rhin.
Entravas e movias-te por dentro de aquel enorme labirinto e atopabas quartos onde alguém construía instrumentos, outros onde um tocava o viloncello, outra sáa onde travalhavão construindo marionetas, escultore, pintores, o provisor de fruta e verdura que trazia suas caixas...aquel lugar seguia sendo umha fábrica, mas de projectos pessoais e colectivos de gente criativa que não tinha outro espaço para poder desenvolver suas ideias numha grande cidade onde o aluguer de locais não fica ao alcance de todos.
Mais tarde, aló pola nuitinha, quando chegarão os artistas que vinhão de Berlim, na mesma gira, ficamos mais pampos ainda, ademais de sentir a inmensa alegria de os ver e os abraçar.
Alí ficava a gente que levava a organiçação dos concertos. Havia alemãos, um brasilero, umha arménia, os músicos argentinos, o galego-catalão do grupo, e os cinco galegos de Vimianço: Dous pais e três filhos.
Toda a gente de Luchaamada, os anfitriões, puxerom-se a cozinhar. O brasileiro, faz cus-cûs, a arménia umha tarta de frutas deliciossa e o moço alemão que era o que levava as contas e a organiçação, falava com nós e explicava como tinhão todo bem organizado, como o que os movia era encontrar um jeito mais humano e mais singelo de viver a vida, aberto a pessoas de todo o mundo e de todas as clases sociais. Tinha a Barcelona como referente do movemento, como a cidade onde mais e melhores cousas se estavão a fazer.
Logo veu o concerto. Cheio total e éxito de alegria, música, comunicação...Umha experiéncia inesquecível para mim, que na minha mocidade não pudem conhescer estas cousas.
Agora estão sucitando-se muitas controvérsias a respecto do movemento Okupa.
Eu não posso opinar por umha soa experiéncia.
Só conta-la e constatar que me pareceu algo que merece a pena conservar.
Mália os interesses especulativos imperantes.
Se morre a ocupação, Quem okupará seu lugar?

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