segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Mais ao Sul


Após nos despedir de Al Magrib, seguimos viagem cara o sul, e chegamos a um estado que pertencia o antigo reino mandinga-consultar oescunchador para mais informações- e que hoje nomeam Mali, na costa occidental de África.

Mali é a terra dos dogon, também da velha cidade de Timbouctou, referente de viagens e caravanas desde tempos remotos.
É um pais muçulmano, ainda que as raices animistas tão presentes, como em toda África.

A mulher que hoje vai atuar neste nosso café-cantante virtual, não só é conhescida pola música, mas por ser umha feminista defensora dos dereitos as mulheres no seu pais.
Nasce em Bamako, ainda que a sua família procede dumha região do sul do rio Niger chamada Wassoulou. Sua mãe, Aminata Diaknite, também cantava, amais de compartir o marido com outras duas mulheres, segundo a poligámia habitual da época. Dizem que esa experiência é decisiva para a pequena Oumou.
Como também influem na sua música as músicas tradicionais da sua região de origem, Wassoulou, os ritmos das danças locais: didai, sigue e, sobre tudo sogonikun, umha dança tradicional de máscaras interpretada principalmente por meninhas, em tempo de colheitas.
De aí nasce um estilo único, chamado "wassoulou" que combina tambores djembé e karyaing, com o som do funky del kamélé n'goni, que se traduz por "Harpa do homem novo" entendendo novo por moço.Umha harpa utiliçada nos rituais dos caçadores dos bosques de Wasoulou, simboliça a juventude, a rebeldia, o goce e a alegría.


Oumou Sangare edita no 1989 "Moussoulou" que significa "Mulher".
No 1993, "Ko Sira" "O casal de hoje".
No 1996, "Worotan", que significa "Dez noces de kola" e é o preço tradicional dumha noiva em Mali.
No 2004, "Oumou".
Suas canções falam das luitas das mulheres, o conflito entre tradição e modernidade, a pena e o goço da vida e a morte. É umha mulher cum físico impresionante e umha mente aberta e luitadora. Espero que gostés da sua música.














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