sábado, 10 de fevereiro de 2007

Trippitown


Trippitown é o primeiro disco de Ché Sudaka, em Barcelona.
O nome do primeiro lugar de encontro .
Todo o disco tem essa presência multiforme e multicolor da praça.
Também seu próprio nome, Che Sudaka, vem, em palàvras de Leo de duas palávras com muito significado:

" Che es un dicho argentino para ponerte las pilas. Viene del idioma Maputxe y significaba "amigo" para los indios que poblaban Argentina y Chile".

"Allá (en Argentina) teníamos orgullo de ser argentinos pero cuando lleguemos aquí, nos hemos sentido ante todo Sudakas ; argentinos, chilenos, ecuatorianos, peruanos,… nos sentimos del mismo mundo".
Em todos sos seus trabalhos fica presente a reivindicação.
De facto, no primeiro concerto no que participam en Barcelona, tem um motivo social tão pressente hoje em dia na Barcelona "de diseño" que pretendem construir para "guiris" com dinheiro.
"Salvem al carrer Carabassa", um concerto para impedir que umha velha rua do bairro for devorada polos especuladores.
A mesma linha seguem todos seus trabalhos.
"La banda, desde los inicios, se nutre de un espíritu reivindicativo que apunta hacia la causa social, reflejada en sus letras. Temas como la inmigración, desigualdades sociales o las guerras de intereses que desprecian el peso de la humanidad, se pueden encontrar en cualquiera de los temas de CHE SUDAKA."
Sempre citando suas proprias palàvras.
E velaí que a vida segue pola cidade, tocando em bares musicais, estações de metro e de trem, na rua...
Até que, como para Golem System, chegou o mago Manu Chao , o ravaleiro solidário, e pulou polo projecto "La Colifata", e aí empeça tudo...
No ano 2003 sai à luz "Trippitown", com dez canções que mesturam ragga, reggae, rock, punk...Todo um universo de sons e letras que reivindicam, ao mesmo tempo que fazem mover o corpo para dançar...
As mais detacadas:"Cosmopolitan Time", "La guerra es por dentro", "La Cacerola", "Bam-Bam", "Sin Papeles", "Mirando el mundo al revés"
Jà disse que a minha preferida, por motivos sentimentais, é "Sin papeles", mas é também muito curiosa "La Cacerola", onde eles tratam de se unir ao seu pais que, em aqueles momentos, saia à rua com as potas para protestar polas especulações económicas que os deixavam sem aforros, sem projectos, sem sonhos...

Coma os galegos de todo o mundo com Nunca Mais...

Aquí vos deixo um precioso video para sonhar.

Praça do Trippi de nuite...

La guerra es por dentro.

4 comentários:

TeRMi disse...

Ten boa pinta. Escoitarei algo!

O "che" dise en case toda a costa galega! :D Eu son de Baiona!

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http://arrosconchicharos.bitacoras.com/

rifenha disse...

De Baiona....!
Pois logo sim que se diz em toda a Costa. Polo menos, de Malpica para abaixo.

paideleo disse...

Tamén din "che" por Mos, anque no Porriño xa non se di...
Ó que ía; vaia macedonia de xente de orixes diversas que hai en Barcelona. Iso é unha marabilla.
E sigo sen poder comentar noutro blogo. Abre todo pero xa non se pode picar dentro dos recadros da caixiña de comentarios.
Un saúdo.

rifenha disse...

Pois ainda hà mais.
O mau é que correm tempos de especulação e "limpeza" da cidade.
Umha mágoa.
A respeito do outro blogue, respondi num e-mail. A ver se se arranja.
Saudações.