Calle

Me llaman Calle...
No ano passado, um filme entranhável de Fernando Leon de Aranoa - Um dos melhores directores que há hoje em todo o Estado, ao meu ver- especialista em retratar histórias das pessoas, das suas vidas, do seu existir dia a dia, recibiu um prémio Goya pola sua música.
O filme era Princesas, e a música, do filho de Ramom Chao, Manu, um personagem e umha pessoa muito especial.

Já vos contei que ele fora o que argalhou o projecto "La Colifata", para reunir a todos os músicos que tocavam polas ruas ou as estações do metro, em Barcelona, há uns anos.
Também que esse fui o ponto de partida para muitos destes grupos.
Mas a sua generosidade não para aí. Como quer que gosta muito da música de Golem, e já colaborou com eles no primeiro disco, "Viaje", no último, em "Caceria", não só colaborou com eles, mas lhe agasalhou a cançao ganhadora do Goya e cantou-na com eles.
Umha mestura incrível. Dous estilos e duas criatividades juntas numha canção.
Calle Golem:
Como umha homenagem a todas as pessoas marginadas de Barcelona e do mundo. Esta canção adicada às mais marginadas entre os marginados: As mulheres que tem de vender seu corpo para sairem a diante, explotadas, nun jeito de escravitude do século XXI. Essas mozinhas adolescentes chegadas de paises "do terceiro mundo", ou as mães que deixam seus filhos longe para procurar o substento, os medicamentos, a educação...
Também a pessoas generosas, coma Manu Chao, num mundo onde os extrangeiros, as putas, os músicos que empezam,e a colaboração desinteresada, não tem muita boa credibilidade.
Mas também existe.