A geração mítica. I . Ocaña
Aló polos anos setenta, José Pérez Ocaña, chega, desde Cantillana, Sevilla, a Barcelona.
Erão tempos de repressão, cutrerio e ditadura, mas Barcelona era, dentro do estado, o referente cosmopolita e livertário polo que se albiscavão os fios de luz do mundo exterior, que, daquela, fervia de criatividade e utopia.
Também fervia a cidade com todos aqueles novos artistas transgresores e criativos, que agromavão desde diferentes pontos da península para aportar no grande peirão da Praça Real, El Raval, e La Rambla.
Ocaña começa sua andadura em Barna, como pintor de paredes, mais tarde passaria a pintar quadros de virgens, anjos e santos, ao mais puro estilo andaluz e iconoclasta, cheio de cores, luz e ingenuidade.
Também passou a ser um personagem prototipo do que mais tarde seria a cidade com maior concentração de homosexuais, travestidos e titiriteiros de rua por metro quadrado.
O director de cinema, Ventura Pons, retrata ao persoagem num documental cheio de tenrura e verdade. Ocaña, retrato intermitente.
Em ele, Ocaña conta suas experiéncias, sua vida, as dificultades de viver numha época que, em palavras de Nazário, outra das persoagens míticas de aqele tempo:
“Entonces estaba todo por hacer: el sistema reeducaba a los gays, los clasificaba como maleantes, les practicaba la lobotomía un invento del doctor López Ibor y te quedabas tonto o, si no, efectivamente, se te quitaban todas las ganas de follar..., tanto con hombres como con mujeres”.
Esta canção de Carlos Cano, outro andaluz desaparecido, em honor a Ocaña.
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